Atrativos
Memoria da Imigração Judaica
O Memorial da Imigração Judaica representa uma via de acesso à história do povo judeu no Brasil e, simultaneamente presta homenagem a todos que contribuíram para o progresso dessa terra verde e amarela que os acolheram.
Fica localizado na Rua da Graça, 160.
Fundada em 1912, a Sinagoga Comunidade Israelita de São Paulo (Kehilat Israel) foi a primeira do estado. Instalada em um sobrado da Rua Correia dos Santos (atual rua Lubavitch) do Bom Retiro, tornou-se uma referência para os imigrantes judeus.
Embora tivesse no início uma estrutura modesta, desenvolvia muitas atividades. No andar de cima ficava o espaço para rezas; no de baixo, o de ensino judaico; no porão havia cozinha e dormitório, reservado aos imigrantes até que conseguissem trabalho.
Em 1914, a comunidade já contava com uma Torá, sinagoga, escola, biblioteca, minianim (quórum de 10 homens maiores de 13 anos necessários para realização de certos serviços religiosos) e fornecia alimentos casher (produzidos e preparados de acordo com a Lei Judaica). Ali também funcionou por alguns anos a cooperativa de crédito Lai-Spar Kasse.
Em 28 de Novembro de 1954, foram lançados no mesmo local a Pedra Fundamental do novo prédio. Reinaugurada em 1957, na esquina da Rua da Graça com a Rua Correia dos Santos, a Sinagoga fortaleceu sua vocação social. O compromisso de ajudar os mais necessitados foi retirado do novo estatuto em 1976.
Ao longo de mais de 100 anos, a Kehilat Israel amparou muitos imigrantes e atuou em favor da preservação das tradições israelita do bairro do Bom Retiro, que acolheu a imigração judaica em São Paulo. Sendo assim, esse é o local indicado para abrigar o Memorial da Imigração Judaica, criada em homenagem ao centenário desta Sinagoga.
No início era uma longínqua terra, num longínquo país; um novo sonho, um recomeço. Mas se tornou muito mais do que isso – numa simbiose perfeita, eles foram chegando e se adaptando. Tornaram-se parte desse país e o Brasil tornou-se muito mais do que simplesmente um sonho – tornou-se a sua pátria.
Era uma terra livre, onde podiam professar livremente a sua fé, seguir seus costumes, fazer a vida e contribuir para o crescimento do país.
E isso é o que trataram de fazer!
Diversas foram as ocupações dos imigrantes judeus no Brasil. A primeira foi a exploração do pau brasil por cristão novos (judeus obrigados a se converter), liderados por Fernão de Noronha entre 1503 e 1515.
Judeus sefaradim portugueses, refugiados nos países baixos, vieram para o Brasil e concentraram-se em Recife, entre 1630 e 1654, durante o domingo holandês. Atuaram como intérpretes, intermediários comerciais e corretores de imóveis.
Entre 1810 e 1910, judeus oriundos no norte da África trabalharam na Amazônia como caixeiros-viajantes, trocando produtos industrializados por látex, castanhas, bálsamos de copaíba e peles de animais.
A partir de 1904, foram fundadas colônias agrícolas no Rio Grande no Sul, no Paraná e no interior de São Paulo para acolher judeus vindos da Europa do leste. A maioria deles, após alguns anos passou a se dedicar a atividades comerciais urbanas e ao setor de serviço.
No final do século XIX a metade do século XX, muitos dos judeus do leste europeu que desembarcaram no Rio de Janeiro e em Santos, sem posses ou ofício definido, tornaram-se clientelshiks (mascastes). Vendiam tecidos e mercadorias de porta em porta – e consta que assim introduziram o pagamento a prestações do Brasil. Aqueles que acumularam capital abriram depois lojas de tecidos, sapatarias, chapelarias, joalherias, armarinhos, oficinas de costuras, padarias e pequenos empórios.
Os judeus vindos de países como Turquia, Grécia, Síria e Líbano – que puderam conservar seu patrimônio, e, ao chegar ao Brasil, já pertenciam a classe média – atuaram frequentemente no setor financeiro.
Quartel do Comando Geral
O Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, como o próprio nome já diz, o QCG comanda, ordena e administra as relações da Polícia Militar de São Paulo. O prédio possui vários andares, cada um destinado a uma função específica como administração, comunicação e a sala de imprensa.
Um dos destaques do prédio é o jardim que fica na entrada e que simboliza a união entre Brasil e Japão. O jardim possui dois aquários com diversas carpas e é aberto diariamente ao público
Fica localizado na Praça Cel. Fernando Prestes, 30.
Sesc Bom Retiro
O Sesc Bom Retiro, que iniciou suas atividades em 2011 e possui teatro, ginásio, piscina com aquecimento via energia solar, espaço para exposições, sala para uso da internet, uma biblioteca com acervo especial sobre a população do bairro e uma brinquedoteca, além de três consultórios odontológicos, área de alimentação e bicicletário.
Fica localizado na Alameda Nothmann, 185.
Bistrô da Sara
O local tradicional no bairro era antigamente conhecido como Buraco da Sara e servia pratos típicos da culinária judaica. Buraco, pois o restaurante fica em nível abaixo da rua (quase um buraco mesmo). Hoje o repertório de pratos é bem eclético, agradando tanto a turma dos “gourmets” quanto a turma do “entrei com fome e pronto”.
Fica localizado na Rua da Graça, 38.
Casa Búlgara
Lina Levi, a proprietária, abriu a Casa em 1976, onde colocou a família toda, de origem Búlgara, para trabalhar na produção das burekas. E a origem é estampada nas paredes, com um quadro que mostra camponeses búlgaros, além da bandeira da Bulgaria e uma pequenina garrafa com óleo de rosas. Para quem não sabe, a Bulgaria é um dos principais fornecedores mundiais de essência de rosas para a perfumaria do mundo todo. Além da Casa Búlgara, a família também tem a Delishop, comandada pelo neto da D. Lina, Nir Baruch. A Delishop fica pertinho da Casa, dá para almoçar em uma e “sobremesar” na outra.
Fica localizada na Rua Silva Pinto, 356.
Oficina Oswald de Andrade
As Oficinas Culturais tem como objetivo realizar atividades gratuitas de formação e difusão cultural em diversas linguagens artísticas como: ARTES PLÁSTICAS • AUDIOVISUAL • CIRCO • PERFORMANCE • HQ • DANÇA • FOTOGRAFIA • LITERATURA • MÚSICA • TEATRO • GESTÃO CULTURAL , são cursos, palestras, oficinas, workshops, espetáculos e exposições para qualquer tipo de público interessado nessas áreas.
Fica localizada na Rua Três Rios, 363.
Centro Cultural Hallyu
No dia 02 de julho de 2016 foi inaugurado o Centro Cultural Hallyu, localizado na rua Guarani nº 149. Esse centro cultural tem como objetivo divulgar a cultura sul-coreana e a localização no Bom Retiro, reduto coreano em São Paulo, foi estratégica para promover o intercâmbio entre as duas culturas, Brasil- Coréia do Sul.
Funcionamento: de segunda a sábado, das 10 às 18 horas, fechado aos domingos e feriados.
Ufa! Mas ainda não acabou, o Bairro do Bom Retiro não é formado só por esses lugares, há muito mais culturas pra se conhecer, lugares para explorar, e ainda diversas lojas para fazer compras, e ou restaurantes para dar uma pausa nas atividades. Para saber sobre tudo isso, só vindo conhecer né?!